Na última matéria do AstroW, nós falamos sobre algumas tecnologias que giram em torno da astronomia.E o assunto de hoje é o mesmo. Na verdade, o post passado foi apenas o início da nossa jornada pelas estrelas. Foi citado como sair da Terra com uma maior facilidade e velocidade, como no caso do "elevador espacial", também conhecido como nanotubos de carbono. Porém. uma viagem não consiste apenas de partida. Temos também o meio do caminho. E é essa fatia da exploração intergalática que iremos detalhar.
Quando você está dirigindo seu carro, seja pelo bairro, centro ou em
viagens de férias, com certeza não tem um caminho "linear". Entra em uma
esquina à direita aqui, outra à esquerda ali.. O amigo leitor que é
pobre e vai de ônibus, bicicleta ou caminhando, também realiza o mesmo
processo. Porém, ao entrar em esquinas, você deve reduzir a velocidade,
pelo menos na maioria dos casos. E em uma grande parte você sai da
conversão (como adoram falar os instrutores de direção, até porque é o
termo técnico) com uma velocidade menor, ou igual à que você entrou na
mesma. Mas fora do seu mundinho, amigo leito egocêntrico, as coisas são
bem diferentes.
Na verdade, conversões como essas em que o objeto gira em torno de algo são usadas por astronautas justamente para acelerar a nave ou seja qual lá for o meio de transporte utilizado. Mas claro que não é qualquer "esquina" que eles vão virar que vai acelerar a nave. Nem qualquer forma que eles virarem. O método é chamado estilingue gravitacional e consiste basicamente em contornar um planeta, ou qualquer outro astro que tenha um forte campo gravitacional, como a Lua. Ao girar em torno do astro, a nave ganharia um "puxão" e aceleraria. Faria o resto do contorno em uma alta velocidade e sairia do campo gravitacional da Lua ou seja lá o que fosse voando baixo.
É um método bem simples e que ajuda muito quando se precisa de velocidade e de poupar combustível no espaço. Claro que tudo deve ser extremamente calculado, pois você vai entrar no campo gravitacional em uma direção e sair em outra completamente oposta.
Apenas ressaltando que é um método que se utiliza bem longe daqui. Portanto não vai tentar fazer isso com seu carro não! (E se fizer, você não descobriu isso no Wukne).
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